quarta-feira, 25 de julho de 2012

ELEIÇÕES EM DOIS TURNOS

Adotada no Brasil desde a Constituição de 1988 e nas cidades com mais de cem mil eleitores, além dos governos estaduais e o federal, as eleições em dois turnos têm dois objetivos primordiais.

O primeiro desses objetivos é oferecer ao eleitor a oportunidade de definir seu voto no primeiro turno sem a preocupação, tão comum na política brasileira, de uma escolha do que considera o menos ruim, ou o que aparenta representar determinado campo ideológico, a despeito de divergências programáticas de propósitos fundamentais em sua essência e na prática.

Isso ocorre com freqüência no campo da esquerda. A direita é á direita em qualquer circunstância. Seja nas políticas neoliberais dos tucanos e seus adereços, ou no governo Dilma, por exemplo, em relação aos professores universitários em greve por melhores condições de trabalho.

É um como um sorvete que é sempre de creme, mas muda apenas a cobertura, a ilusão do marrom glacê.

A exigência legal de programas de governo e outro exemplo. O que é um programa de governo? Entupir uma cidade de automóveis mascarando o problema da educação, o da saúde, ou repensá-los e todo o conjunto de políticas públicas que em essência são direitos do cidadão, dever do Estado?

O segundo dos objetivos é permitir, aí sim, no segundo turno, que o eleitor defina aquele que acha o melhor para gerir os destinos, seja da cidade, do estado ou do País.

São duas eleições distintas. No caso das eleições municipais a oportunidade de manifestar apoio ao programa que melhor convier àquilo que pensa o eleitor e num segundo momento escolher o que possa ser considerada a melhor alternativa. Ou a menos ruim.

O sistema político brasileiro viciado e calcado em financiamento de empresas a candidatos e a eterna divisão das chamadas forças de esquerda é que leva o PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO -, com 90 anos de história -, a apresentar chapas em várias cidades de nosso País, proporcionando a perspectiva de um debate político que permita o contraponto entre uma esquerda revolucionária e uma esquerda dócil ao modelo. Uma esquerda revolucionária e uma direita, que é o próprio modelo.político e econômico sob o qual vivemos.

O PCB é um partido revolucionário, marxista-leninista. Tem um programa de transformações profundas na essência da cidade, de Minas e do Brasil.

Não traz consigo a herança das costumeiras mentiras da mídia sobre comer crianças, matar idosos (quem faz isso é o capitalismo nas filas do SUS, nos baixos salários a servidores públicos, na precarização desses serviços, nas cidades transformadas em currais de partidos e empresas), mas a busca do debate sério e responsável sobre todo o conjunto de problemas que nos afetam.

O voto de conveniência significa abrir mão do ideal, abrir mão da luta, abrir mão da vontade de mudança. A rendição ao capitalismo. Não existe meio capitalismo, um terço de capitalismo. Ou é capitalismo, ou não é.  

Não há mudanças sem que o modelo seja enfrentado.

E én a certeza que, sendo a primeira realidade de cada um de nós a cidade, que apresentamos nossa chapa, nossos candidatos, a face do PCB, sem medos, sem pretensões, sem alianças espúrias, sem modelos ditados por marqueteiros, mas como cantou Geraldo Vandré, com “a história nas mãos”.

Esse é o PCB. Não um partido de desculpas ou de achegos. Um partido revolucionário.
Leia mais...

domingo, 22 de julho de 2012

O maior dos males – Alienação!




“Uma conseqüência direta da alienação do homem com relação ao produto de seu trabalho, a sua atividade vital e à vida de sua espécie é o fato de que o homem se aliena dos outros homens....
Toda alienação do homem de si mesmo e da natureza surge na relação que ele postula entre outros homens, ele próprio e a natureza.” Karl Marx (Manuscritos Econômicos e Filosóficos)



A significação dada a alienação por Marx é o estado no qual um indivíduo, ou grupo, ou instituição, ou uma sociedade de modo mais geral, permanecem alheios, estranhos aos resultados ou produtos de sua própria atividade, a outros seres humanos, à natureza na qual vivem. A alienação é sempre alienação de si próprio (auto-alienação), alienação do homem, de seu ser próprio em relação a si mesmo, às suas possibilidades humanas.


O homem alienado não é um agente ativo de seu controle sobre a realidade (tendo a realidade como socialmente construída), permanece alheio ou estranho a ela. Alienar-se é, em última análise, vivenciar o mundo e a si mesmo passivamente, receptivamente, com o sujeito separado do objeto. Podemos considerar três grandes modos de alienação na sociedade capitalista: Alienação Social, Alienação Econômica e Alienação Intelectual.


Marx concluiu que a alienação social é o desconhecimento das condições históricas e sociais concretas na qual vivemos, produzidas pela ação humana sob o peso de outras condições históricas. Marx observou que no processo da alienação social há uma dupla alienação:
1. Os homens não se reconhecem como agentes e autores da vida social com suas instituições;
2. Por sua vez julgam-se livres e capazes de mudar suas vidas como e quando quiserem, apesar das determinações históricas e das instituições que eles mesmos criaram. Nesse caso ignoram que a sociedade que criaram determina seus pensamentos e ações.


A alienação é uma das características da democracia burguesa representativa. Alienação que representa a perda do homem, de sua transformação em objeto, e cujo pensamento marxista protesta contrariamente. O desligamento cada vez maior dos indivíduos das obrigações e identidades costumeiras, corporativas, normativas e comunitárias foi uma das marcas da ascensão do capitalismo. As relações sociais capitalistas promoveram, e ainda promovem, a desvalorização da cidadania.


O princípio da democracia representativa foi enunciado pelo advogado estadunidense Alexander Hamilton, e foi inventada a partir da criação dos Estados Unidos da América. Hamilton partiu da premissa de que a “multidão trabalhadora” busque em seus “superiores sociais” a sua voz política. Na visão federalista, esse era o meio de evitar ou contornar “parcialmente” a democracia, criando uma cidadania passiva. A democracia representativa americana, que serviu de modelo para muitos países e foi imposta em outros, não incentiva o exercício do poder político, mas a renúncia desse poder, transferido-o para outros, ou seja, a sua alienação. A classe dominante utiliza-se de todas as formas possíveis da superestrutura ideológica para manter as grandes massas alienadas, impossibilitadas, portanto, de se reconhecerem como sujeito histórico, capaz de transformar o mundo e a sociedade em que vivem. A mesma classe dominante que se apropria dos Aparelhos Ideológicos de Estado e os utiliza como armas de convencimento e dominação para aumentar o grau de alienação das grandes massas e aplastar sua consciência, afastando-as cada vez mais da possibilidade de se assumirem como sujeito histórico de uma sociedade onde impere a Justiça Social.


O Estado Americano estabeleceu, então, essa definição de “democracia”, em que a transferência do poder do povo para seus representantes constitui sua própria essência, ou seja, a identificação da representação com a alienação do poder. A discussão, porém, não deve se dar apenas em torno, da questão da representatividade como forma de distanciar o povo, e sim, também, pelo fato dela, nesse modelo, favorecer as classes proprietárias. O modelo de democracia representativa considera que há uma grande distância entre o “bem público” e a vontade dos cidadãos, mudando o foco da política da localidade para o centro federal, criando um esvaziamento completo de todo conteúdo social do conceito de democracia.


É necessário construir a resistência, procurando intervir na realidade que se forma, criando uma identidade para o povo a partir do lugar onde ele mora. É do lugar onde ele mora que se articulam as principais relações (família, amigos e vizinhos). Seu habitat é um espaço privilegiado para se educar, trocar informações e conhecimentos, intervir na realidade, enriquecer as relações. A comunidade é um espaço propício para a socialização. A rede de relação mais próxima acontece na própria comunidade, que deve ser uma instituição levada a sério pelos seus moradores e pelo poder público. É um espaço promissor para a concretização da democracia participativa.


Essa noção espacial de que a cidadania se dá a partir do lugar onde se mora, nos leva a desejar que a construção desse espaço seja uma coisa que não venha de fora para dentro, mas que parta de uma concepção local, emergente, envolvendo informação, conhecimento, cultura, educação, esporte, lazer, música e a comunidade em um papel agregador. O foco deve ser a rede de relações a partir da comunidade, rompendo com uma realidade cultural que deseduca. A cidadania, termo muito usado tem que ser materializada, não pode ficar somente nos discursos, ou seja, no abstrato, no subjetivo, tem que ser objetivada. Se a cidadania não for expressa de maneira prática na vida das pessoas, ela perde o sentido, vira um ‘chavão’ e acaba por desencantar. Quando se começa a exercitar a cidadania a partir do lugar onde as pessoas vivem, a possibilidade de expansão democrática e alteração revolucionária da realidade se dará a partir das bases, permitindo o micro intervir no macro. Há, pois, a necessidade de mudança no processo educativo, na cultura, abrindo perspectivas de mudanças no comportamento coletivo.


Marx está fundamentalmente interessado na emancipação do homem como indivíduo, na superação da alienação, na restauração da capacidade dele para relacionar-se inteiramente com seus semelhantes e com a natureza. A desalienação é um apelo em favor de uma modificação revolucionária do mundo, da reintegração do homem, seu retorno a sim mesmo, a superação da alienação do homem, da apropriação real da natureza humana através do homem e para o homem.
Leia mais...

sábado, 21 de julho de 2012

NOTA OFICIAL SOBRE A SAÚDE PÚBLICA EM JUIZ DE FORA

O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, Comitê de Juiz de Fora, torna público seu apoio às reivindicações dos médicos e servidores da saúde pública em Juiz de Fora, diante do caos instalado no setor com as políticas de terceirização e favorecimento a grupos privados.

Saúde pública, gratuita e de boa qualidade é direito do cidadão e dever do Estado. As terceirizações só se prestam a grupos econômicos que exploram o setor pelo lucro e relegam os trabalhadores da saúde e os usuários do SUS ao abandono. Seja pelos baixos salários, seja pela falta de condições de trabalho.

A Prefeitura de Juiz de Fora tem atrasado de forma sistemática a complementação salarial devida aos servidores públicos municipais e estaduais municipalizados. Esses atrasos geram multas, juros, não pagamento de dívidas e outros danos morais e materiais aos servidores. O acordo feito com a Prefeitura para pagamento dessa complementação até o dia 20 de cada mês não está sendo cumprido. As verbas têm sido utilizadas em obras eleitoreiras.

Há um arrocho salarial imposto pelo prefeito Custódio Mato aos servidores municipais que agride os trabalhadores mais qualificados do serviço público, além da precarização e terceirização que só atendem a interesses privados e políticos eleitoreiros com vistas à recursos para a campanha de reeleição do atual prefeito. Essa desqualificação do serviço público afeta a toda a população. No caso dos médicos municipais o vencimento inicial é inferior a três salários mínimos o que significa que o médico percebe 25% menos que o devido aos servidores de nível superior.

A Prefeitura de Juiz de Fora, ao contrário do setor privado e dos governos federal e estadual não reconhece a carga horária especial dos médicos e na prática pune a esses profissionais por um direito conquistado com lutas e sacrifícios.

Os equipamentos de trabalho são obsoletos, ou improvisados e todos esses fatores levam a prejuízos visíveis nas condições de atendimento ao público.

No próximo dia 31 de julho os médicos municipais estarão reunidos na sede da SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA, às 19h30m para deliberar sobre paralisação de advertência  contra o sucateamento da saúde, o arrocho salarial, a falta de diálogo e negociação e a precarização do serviços público resultados da atual administração municipal.   

As grandes empresas privadas que se apropriam da saúde pública com a cumplicidade de governos como o de Juiz de Fora são os únicos que se beneficiam desse estado de caos e a propaganda oficial só faz dissimular uma situação de abandono que só não é absoluto pela responsabilidade dos profissionais da saúde.

A proximidade das eleições faz com que o prefeito busque mostrar uma saúde que não existe, busque transferir responsabilidades que são suas e que ao longo desses anos foram relegadas ao descaso para setores outros, sempre em detrimento de todo o conjunto de trabalhadores. Os servidores públicos e os usuários do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.

A saúde não se resolve só com ambulâncias e hospitais inacabados inadequados. Tanto um quanto outro se prestam à propaganda e as vítimas somos todos nós.

Serviços públicos, como a própria expressão se explica, são serviços devidos pelo poder público aos cidadãos. A Prefeitura de Juiz de Fora não tem assumido essa responsabilidade e nem cumprido com esse dever.

O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO – JUIZ DE FORA – vem a público manifestar integral apoio à luta dos servidores públicos municipais e, neste momento, aos médicos municipais ou municipalizados, vítimas do descaso e da irresponsabilidade da Prefeitura, pois saúde é vida.       
Leia mais...

NOTA OFICIAL SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA EDUCAÇÃO FEDERAL

O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, Comitê de Juiz de Fora, torna público seu apoio à greve dos professores e técnicos administrativos da educação federal por melhores condições salariais e de trabalho.

O sucateamento do Ensino Público Federal (Univesidades, Institutos Federais e CEFETS) faz parte do projeto neoliberal que devasta País e coloca-o a reboque de um processo político universal de globalização que nos relega a um eterno berço esplêndido, a despeito de toda a propaganda oficial.

A Universidade Pública e o ensino técnico federal são fundamentais na conquista de independência real a partir da educação, como fundamentais são as lutas dos professores de ensino fundamental e médio, igualmente desprezados pelos governos estaduais e municipais.

O governo federal usa 49% de suas receitas orçamentárias para o pagamento de juros de dívidas junto a bancos, empreiteiras, grandes corporações, abre mão de impostos favorecendo setores da indústria, financia empresas privadas nacionais e estrangeiras, adota políticas eleitoreiras sem ganhos sociais efetivos de organização e conscientização e deixa a Educação de lado.

A Universidade Pública e os Institutos Federais de Educação Técnica e Tecnológica não são apenas um lugar onde se vai buscar um diploma ao longo de alguns anos. São centros de saber, de geração de tecnologias, logo de desenvolvimento, de progresso com sentido de bem comum. As escolas fundamentais e de ensino médio são o alicerce dessa jornada.

É histórico o desprezo de governantes pela Educação. Entre outras razões isso significa mais que visão estreita, significa submissão num mundo comandado por uma ordem política e econômica que um notável professor universitário brasileiro, o geógrafo Milton Santos, chamou de “globalitarização”. A globalização tanto pela força das armas, como pela força da mídia que ignora, distorce e mente de forma deliberada em relação ao movimento dos professores universitários e de todos os professores de um modo geral.

As reivindicações da categoria estão amparadas na condição mínima de trabalho e a greve é o instrumento legítimo desses trabalhadores para alcançarem seus direitos.

É uma luta que transcende à própria categoria e se insere na busca de um projeto que transforme o Brasil de fato em potência livre e soberana.

Para isso o Ensino Público Federal é fundamental e os professores são os guias e condutores desse processo de formação e conscientização.

É dever do governo federal descer de sua arrogância e negociar para além de propostas fechadas e distantes da realidade. Foi compromisso de campanha da presidente e não está sendo cumprido.

Universidades e faculdades privadas, por decreto da presidente, tiveram seus débitos transformados em moeda de negociação para bolsas de alunos do PROUNI. Um passo a mais a favor do ensino privado.

Todo apoio à greve dos servidores da educação federal.

O processo institucional está falido e a luta tem que ser travada pela via dos meios disponíveis aos trabalhadores.

O jornal ESTADO DE MINAS, edição de sábado, dia 21 de julho, afirma que ao mesmo tempo em que o governo Dilma endurece com os professores universitários e servidores públicos de um modo geral, “planeja um pacote de bondades para o setor produtivo”, tudo com o objetivo de minimizar o impacto da economia estagnada e da crise que se desenha em curto prazo, com conseqüências danosas ao partido do governo nas eleições de outubro.

São os anos FHC de volta!

A greve é legitima, é legal e educação pública e de boa qualidade é dever do Estado, é direito do cidadão.

Sem professor não há educação.

Por essas razões o PCB de Juiz de Fora se soma a esse movimento e torna público seu apoio aos professores e servidores da UFJF, do IF Sudeste de Minas, do Colégio de Aplicação João XXIII e de todo o Brasil.

GREVE É DIREITO DOS TRABALHADORES – EDUCAÇÃO É DEVER DO ESTADO

PELO ENSINO PÚBLICO E POR REMUNERAÇÃO JUSTA PARA OS PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS.
Leia mais...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

PROGRAMA DE GOVERNO – A VISÃO DO PCB

A idéia que um programa de governo seja um amontoado de propostas recheadas de palavras de “línguas” técnicas e obras com que se tenta embevecer o eleitor/cidadão na ilusão que todo esse amontoado ininteligível significa progresso é um dos equívocos deliberados do capitalismo.

Programa de governo é opção por princípios. Por um modelo político e econômico que tenha como objetivo o bem estar comum.

Se a cidade é a realidade imediata de cada um de nós, não se constrói a cidade sem a participação popular. De cada cidadão através de conselhos comunitários, das várias categorias de trabalhadores, no sistema capitalista que vige em nosso País, conselhos empresariais, conselhos que incluam o que conhecemos como sociedade civil organizada e até a desorganizada, um objetivo de integração.

A cidade como soma de todos.

Para o PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO – PCB – as opções de debates em torno de um programa são claras.

Saúde pública gratuita e de boa qualidade como direito de cada um, dever do Poder Público. Não pode ser privatizada ou terceirizada.

Educação pública e gratuita de boa qualidade como direito de cada cidadão, dever do Poder Público, com respeito aos professores e estudantes..

São direitos garantidos pela Constituição Federal.

Um amplo debate sobre a questão urbanística, a forma física/humana que a cidade deve tomar, como resultado da vontade popular e que impeça sua transformação numa grande selva/deserta cheia de seres humanos, mas tratados como objetos de um modelo perverso.

Essa discussão implica em debater a ocupação desordenada dos espaços na cidade, o sistema de transportes coletivos urbanos, o trânsito de veículos automotivos, o meio-ambiente, a cultura, a segurança, todo o conjunto de atribuições do Governo Municipal e aí sim, definir a CIDADE CAMARADA.

Em síntese, a construção coletiva da cidade solidária, fraterna e justa.

Quem define a cidade é o cidadão.

O exercício da cidadania. Palavra deriva do latim, civitas,  e que significa cidade.

É esse o compromisso do PCB. O programa de governo do PCB.

Uma cidade não é uma arquitetura de viadutos, pontes, avenidas, se não for capaz de prover, através do Poder Público e da ampla participação popular, suas necessidades fundamentais e essas passam pelo exercício de direitos e deveres na busca do bem comum.

Não há bem comum sem a construção do socialismo.

Calçadas decoradas? Avenida refeita e transformada em símbolo de uma nova era?

Educação, saúde, transportes coletivos urbanos, meio-ambiente, cultura, que inclui preservação dos valores históricos, saneamento básico, todos esses e outros pontos incluídos numa visão de CIDADE CAMARADA. Esse é o PCB. Esse é um programa de governo popular.

Não é imposto de cima para baixo e nem através de interesses de empresas, de grupos econômicos, através de partidos políticos com ideologias capitalistas.

É decidida pelo cidadão. Pela participação popular.

Veja o caso do Rio Paraibuna. As verbas disponíveis para a sua despoluição estão disponíveis há mais de oito anos e os dois últimos governos não deram um passo concreto para que isso acontecesse. Não se trata de um rio apenas. Mas de parte da vida de Juiz de Fora.

O restaurante popular está prometido desde o fim do governo anterior e se materializa agora, em período eleitoral, mas preservados os interesses de grupos que controlam o governo atual. Os serviços serão terceirizados.

Em qual dessas situações a participação popular aconteceu?

Que tipo de programa é esse que a avenida é refeita na aparência para servir a interesses de uma empresa de telefonia que presta serviços em vários setores afins e está pronta para se instalar em Juiz de Fora?

Produto da vontade popular? Ou produto dos interesses dos que manipulam o cidadão?

É fácil contratar técnicos e elaborar um programa de governo detalhado, minucioso, cheio de obras muitas vezes necessárias, importantes, mas servindo não a cidade ou ao cidadão, apenas a projetos políticos que nada dizem ao espírito de cidade fraterna, solidária, de CIDADE CAMARADA.

O que o PCB pretende nessa campanha eleitoral é debater com os cidadãos de Juiz de Fora um modelo de cidade em que os serviços públicos – e serviços públicos são saúde, educação, transportes coletivos urbanos, saneamento, meio-ambiente, cultura, todo o espectro de competência do Município através do Executivo e do Legislativo – assegurem direitos, respeitem o servidor público e garantam o bem estar de cada um e não de poucos.

Educação em tempo integral. Saúde sem limites das necessidades da população. Ações preventivas. Integração, participação, um programa em que o principal partícipe seja o cidadão.

E a transparência seja o resultado de tudo isso.

Despejar folhas e mais folhas de um programa técnico é como colocar uma azeitona numa empada estragada e colocá-la em forma de propaganda como se fosse uma iguaria única.

Poucos ganham, muitos perdem. A cidade, realidade imediata de cada um, se descaracteriza. A violência não se materializa apenas nos assaltos, no tráfico de drogas, mas na realidade que submete o cidadão a distorções como as que assistimos diariamente em setores essenciais da administração municipal.

Esse é o programa do PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO –

A CIDADE CAMARADA

É DESSA FORMA, COM TODOS, COM PARTICIPAÇÃO POPULAR QUE SE COSNTRÓI O SOCIALISMO.
Leia mais...

quarta-feira, 11 de julho de 2012

VOTE COMUNISTA - 21


Leia mais...

PROPOSTAS DO PCB REGISTRADAS NA JUSTIÇA ELEITORAL PARA A CAMPANHA ELEITORAL – ELEIÇÕES MUNICIPAIS – 2012



O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, PCB, com vistas às eleições municipais do corrente ano, 2012, apresenta as seguintes propostas para a campanha eleitoral de seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador.

O PCB tem como escopo a campanha de todos os seus candidatos em termos comuns ao ideário partidário. A construção do socialismo e, em termos de eleições municipais, tomando como princípio que a cidade é a primeira realidade de cada um de nós. Nessa determinação do Partido a participação popular é outro ponto principal da campanha a ser levada a termo.

Isso significa que são dois os eixos principais da campanha a se desdobrarem em todo o leque de temas pertinentes ao Município.

- A CIDADE CAMARADA – A CIDADE É A REALIDADE IMEDIATA DE CADA UM DE NÓS.

- PARTICIPAÇÃO POPULAR ATRAVÉS DE CONSELHOS E PERMANENTES NO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.

A partir desses pontos os candidatos do partido trabalharão os seguintes pontos:
  • Os comunistas lutarão pela reversão do quadro geral dos municípios, avançando na organização e no nível de politização dos trabalhadores, na luta contra a propriedade privada, na defesa das idéias socialistas e comunistas. E se empenharão na criação de uma base institucional mais forte para dar sustentação ao processo de transformação profunda da sociedade que desejamos, no rumo da construção do socialismo. Eixos definidos a partir da proposta síntese do PCB e seus candidatos, quais sejam, A CIDADE CAMARADA – A CIDADE É A REALIDADE IMEDIATA DE CADA UM DE NÓS e PARTICIPAÇÃO POPULAR ATRAVÉS DE CONSELHOS E PERMANENTES NO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.
  • A construção do Poder Popular, visando promover a conscientização política e a participação direta da população no processo de tomada de decisão e execução dos programas e ações do governo do município;
  • A promoção do desenvolvimento voltado para a inclusão e a igualdade social, com a garantia do emprego, da moradia, da geração de renda e a dignificação das condições de trabalho e remuneração do quadro de servidores públicos;
  • A reforma urbana e a expansão da presença do Estado para a universalização do acesso e retirada do caráter de mercado dos serviços urbanos (saneamento, água, luz, gás, etc) e dos serviços sociais básicos (saúde, educação, cultura, lazer, segurança, habitação);
  • O planejamento econômico e social participativo visando o crescimento ordenado das cidades e do campo, a promoção do uso social da propriedade e o desenvolvimento com qualidade de vida, priorizando ações voltadas às camadas populares.
  • Redefinição das funções da Administração Pública Municipal de forma a priorizar o interesse público, a partir de uma perspectiva popular-socialista, substituindo o clientelismo por estratégias de legitimação baseadas no Poder Popular.
  • Buscar uma nova concepção de democracia através da desconcentração administrativa, da descentralização do poder e da participação popular.
  • Promover ideais igualitários e comunitaristas através de modelos de gestão centrados na idéia da participação direta dos cidadãos no processo decisório.
  • Parceria entre os movimentos sociais e o poder público para a formulação e implementação de políticas públicas.
  • Promover a descentralização buscando a alteração dos núcleos de poder objetivando a uma maior distribuição do poder decisório, a real democratização do Estado e a busca de justiça social.
  • Possibilitar o controle social da população sobre as ações do poder público.
  • Transparência em todos os atos democratizando o acesso à informação pública.
  • Promover o Orçamento Participativo e a criação de canais institucionalizados de intermediação entre a população e o poder público no processo de alocação de recursos públicos alterando a forma de elaboração dos orçamentos públicos, reduzindo a participação do Legislativo, inibindo a utilização do orçamento como clientelismo e aumentando o controle social.
  • Criação de conselhos populares rompendo com o modelo de governo municipal de estrutura burocrática, centralmente organizada e politicamente autoritária.
  • Criar condições que possibilitam formas alternativas de organização da interação social, formulação e realização de políticas urbanas que podem transformar a participação da população e democratizar a gestão da cidade.
  • Participação de todos os setores da administração pública, de forma sistemicamente integrada, permitindo o trabalho cooperativo de modo a obter um melhor resultado global dos serviços públicos.
  • Pensar a participação num sentido mais profundo, de partilha de poder envolvendo a formulação e a implementação de políticas públicas, buscando mecanismos capazes de institucionalizar os processos participativos, de modo a assegurar-lhes continuidade e eficácia.
  • Redirecionar a atividade governamental, buscando conjugar no setor público qualidade com eficiência, flexibilidade organizacional com controle, criatividade com busca de eqüidade.
  • Questões relacionadas ao funcionalismo público (carreira, nomeações privilegiando os servidores, formação – Escola de Governo, etc). Essa proposta do PCB, através de seus candidatos, quer o resgate da ESCOLA DE GOVERNO, decisiva na formação de servidores públicos, fim dos contratos e realização de concursos, planos de cargos e salários discutidos com as diversas categorias que prestam serviços à Municipalidade, aproveitamento dos servidores públicos de carreira em funções de chefia, que, certamente, na visão do Partido, tornará a Administração Pública mais eficiente.
  • Revisão de todos os contratos de terceirização em vigor no Município, buscando resgatar para a Administração Pública Direta o controle da saúde pública – dever do Estado, direito do cidadão. Essa determinação partidária significa condições salariais justas para médicos, enfermeiros, todo o conjunto de profissionais da área, discussão sobre as reais necessidades da população a partir de fóruns regionais e municipais, com ênfase tanto na questão salarial dos médicos e profissionais da área, como na infra-estrutura do setor. Políticas de medicina preventiva, curativa, centros médicos regionais, hospitais públicos regionais e todo o conjunto de reivindicações populares para o setor.
  • Diálogo com professores, profissionais da área de educação, alunos, pais de alunos e comunidade sobre a escola que se deseja, o que implica em salários justos para os profissionais do setor, condições de trabalho e implantação do horário integral.
  • O encaminhamento de propostas à Câmara Municipal, após amplo debate popular envolvendo categorias de trabalhadores, comunidades, que visem reverter processos de privatizações em andamento, resguardar o caráter público da CESAMA – COMPANHIA DE SANEAMENTO E MEIO-AMBIENTE -, EMPAV – EMPRESA MUNICIPAL DE PAVIMENTAÇÃO – e DEMLURB, com ênfase na transformação da AMAC – ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE APOIO COMUNITÁRIO – em corpo do setor público, preservando os atuais servidores, muitos dos quais com mais de 20 (vinte anos) de atividades em políticas e programas essenciais de assistência social, conscientização e integração.
Leia mais...

terça-feira, 10 de julho de 2012

CARTA DOS COMUNISTAS AO POVO DE JUIZ DE FORA

sábado, 7 de julho de 2012



Há 90 anos um grupo de camaradas fundou o Partido Comunista Brasileiro na cidade de Niterói. No curso de sua história, como afirmou o poeta Ferreira Gullar num dos seus trabalhos, o PCB não se transformou no maior partido do ocidente, mas a história das lutas populares e das conquistas dos trabalhadores brasileiros não pode ser contada sem que se registre a presença do Partidão, como é conhecido.

Figuras de importância na vida política, cultural, econômica e trabalhadores passaram pelo PCB. Luís Carlos Prestes, Jorge Amado, Cândido Portinari, Emiliano Di Cavalcanti, Monteiro Lobato, Carlos Marighela, Gregório Bezerra e tantos outros, marcaram a história do Partido e das lutas populares.

Nos breves momentos de legalidade o PCB elegeu expressiva bancada para a Assembléia Nacional Constituinte de 1946 e na ilegalidade – por força da repressão das elites políticas, econômicas e militares – jamais se afastou de seus ideais marxistas-leninistas, na busca da construção do socialismo e do comunismo.

Enfrentou crises internas, sofreu ataques no sentido de se calar, foi devastado pela ditadura militar e renasceu com os mesmos princípios e a mesma determinação.

Por trás de cada conquista da classe trabalhadora em nossa história está registrada a presença do Partido Comunista Brasileiro.

Em Juiz de Fora, nas eleições de 1946 elegeu o trabalhador da construção civil Lindolfo Hill para a Câmara Municipal e em seus quadros incorporou figuras do porte do professor Irineu Guimarães, do advogado Thomaz Bernardino, entre tantos.

Eleições em países capitalistas são consideradas pelo PCB como instrumentos, meios e não como fim. Só chegaremos ao socialismo pela luta popular. 

A tarefa que se impõe num pleito marcado por regras rígidas e que favorecem ao modelo político e econômico que sujeita trabalhadores é a do debate, da formação, da conscientização.

Esse é o desafio que nos propomos a enfrentar. Não somos nem perdedores e nem vencedores. Somos o PCB, o PARTIDÃO, somos lutadores do povo.

Enxergamos na cidade a primeira realidade de cada um de nós. Nascemos numa cidade, crescemos na cidade, nos formamos na cidade, constituímos nossas famílias na cidade, vendemos nossa força de trabalho na cidade e terminamos nossos dias na cidade. 

Dentro dessa ótica é fundamental que a cidade seja a célula de construção de uma Nação forte e próspera.

Por isso propomos a CIDADE CAMARADA.

Fraterna, solidária, em que o progresso seja comum a todos e determinado pela participação popular, onde as diferenças sejam respeitadas, porque do contrário só existem privilégios a uns poucos.

O mundo globalizado a partir dos interesses das grandes potências afeta as cidades. Afeta o ser humano na característica sombria dos desastres ambientais, das desigualdades sociais e da perda de valores fundamentais a cada um de nós e a todos. 

Reagir a partir das cidades.

É o que os comunistas do PCB propõem a Juiz de Fora.

Um amplo debate sobre a cidade, a saúde, a educação, o meio-ambiente, os transportes coletivos urbanos, o lazer, a cultura, o processo de crescimento urbano, a cidade no contexto do estado, da União e na realidade mundial. Um debate permanente que não se esgote no voto, que se estenda às tarefas de governo.

Democracia popular é assim. Com plena e ampla participação de conselhos comunitários, das mais diversas categorias de trabalhadores. A convicção que candidatos não são produtos vendidos por campanhas eleitorais/publicitárias sem compromissos claros com a cidade e seu povo.

O PCB concorre às eleições com Laerte Braga, jornalista,  candidato a prefeito.
Rubens Ahyrton Ragone Martins, professor EBTT, candidato a vice-prefeito e
Luiz Carlos Torres Martins Júnior  funcionário da AMAC, a vereador.

SOMOS O PARTIDÃO – PCB 21

CONSTRUIR O SOCIALISMO – A CIDADE CAMARADA
Fonte: http://pcbjuizdefora.blogspot.com.br/2012/07/carta-dos-comunistas-ao-povo-de-juiz-de.html
Leia mais...

OS CANDIDATOS DO PCB

domingo, 1 de julho de 2012


É difícil, muitas vezes, o cidadão entender as razões que levam um partido como o PCB – Partido Comunista Brasileiro – a disputar uma eleição com apenas três candidatos, notadamente um único candidato a vereador, o que, de saída, reduz de forma quase absoluta suas chances.

São comuns as críticas que o PCB e seus candidatos não representam expressões políticas no contexto político/eleitoral que marcam eleições qualquer que seja o seu nível. Municipal, estadual ou federal.

De um modo geral os cidadãos são induzidos a acreditar que o processo democrático acontece de quatro em quatro anos, ou de dois em dois (já que eleições municipais e estaduais e federais não coincidem) e se reduz ao processo eleitoral.

A mídia, principalmente, faz com que eleições se transformem num show e com isso elimina o debate real seja no âmbito dos municípios, dos estados e do País.

O Partido Comunista Brasileiro não é um partido eleitoreiro, não busca crescer a partir de alianças ou acordos que signifiquem concessões em seu programa, em suas idéias e suas convicções marxistas/leninistas.

O poeta Ferreira Gullar, que já integrou o Partido, num dos seus trabalhos afirma que o PCB, fundado em 1922 por uns poucos trabalhadores não se transformou no maior partido do Ocidente, mas a história das lutas dos trabalhadores brasileiros não pode ser contada sem que esteja presente a luta do PCB.

São 90 anos de presença efetiva nas lutas da classe trabalhadora.

O PCB é, por essência, um partido revolucionário. Entende que eleições são um instrumento para que se possa promover um debate amplo, geral em torno da conjuntura de cada cidade, de cada estado, do País e do mundo. Seus candidatos não trazem consigo o objetivo de ganhar, tampouco o de perder, mas o de avançar na construção dos movimentos populares.

Essa é a sua expressão política e é histórica. Não há partido que possa sobreviver 90 anos sem que sua trajetória tenha a marca da coerência. E não foram poucas as tentativas de transformá-lo num partido eleitoreiro. Todas rejeitadas.

As críticas, muitas vezes depreciativas dos partidos voltados exclusivamente para o processo eleitoral e capazes de alianças as mais estranhas e complicadas são compreensíveis. O PCB se recusa a fazer esse jogo que considera sórdido e transforma os partidos políticos brasileiros em meros apêndices de grupos políticos, econômicos, cujos interesses não são os dos trabalhadores brasileiros.

É óbvio que o crescimento do PCB junto aos trabalhadores não interessa àqueles que fazem da política um instrumento de dominação e exploração, hoje vendidos em pílulas douradas pela mídia. A sociedade do espetáculo. A alienação, onde o trabalhador não percebe que vai sendo alijado dos fóruns de decisão e assim, cada vez mais, fica à margem dos seus reais interesses.

Temos consciência do nosso papel, como temos consciência das armas usadas por nossos adversários capitalistas. O rótulo é a mais comum delas, pois rotular significa fugir da discussão e do debate de temas, problemas que digam respeito aos rumos da cidade, do estado e do Brasil.

Nas eleições municipais deste ano, em Juiz de Fora e em todas as cidades brasileiras o PCB falará uma só linguagem, pois um só é o seu programa e o seu compromisso com os trabalhadores.

A cidade é a realidade imediata de cada um de nós. Nascemos na cidade, crescemos na cidade, nos formamos na cidade, vendemos nossa força de trabalho na cidade, constituímos família na cidade e cada manhã, ao acordarmos, acordamos na cidade.

A participação popular vista desse ângulo, dessa convicção, não se esgota no voto, mas na participação dos vários segmentos da cidade no processo político de decisão.

Esse é o PCB. Essa é a discussão que o PCB pretende levar aos cidadãos de Juiz de Fora e em todas as cidades brasileiras onde disputa as eleições municipais.

Essa é a expressão política do PCB, escorada em seus 90 anos de existência. 

Esse é um debate de alto nível, programático, ideológico, real e consistente, que não se esconde atrás de rótulos e nem de críticas sem fundamento.

Questões como a saúde, a educação, o meio-ambiente, o processo urbanístico, o lazer, a cultura, todo o conjunto de situações vividas na cidade será o norte de nossa campanha e com propostas concretas dentro dos princípios marxistas/leninistas.

Não importa o que nossos adversários digam, ou pensem, importa sim que sejamos capazes de manter a fidelidade aos princípios do Partido Comunista Brasileiro.

Não seguimos aquela cartilha que “o feio é perder eleições”, pois entendemos exatamente o contrário. O feio é ganhar eleições através da compra de votos, das falsas promessas, das ações políticas inconsistentes que transformam o jogo eleitoral só num jogo e em que a participação popular some após o pleito e o eleitor é tratado como consumidor de um ou outro candidato transformado em mercadoria ao sabor das conveniências do momento.

É por isso que somos O PARTIDÃO. É irrelevante quanto somos, ou seremos, mas relevante o que somos e temos sido ao longo da História.

A política de rótulos, de críticas sem fundamento, faz parte do clube de amigos e inimigos cordiais do qual a maioria dos partidos é sócia e desse clube o PCB prefere ficar com a frase do notável humorista Grouxo Marx – NÃO ACEITO SER PARTE DE UM CLUBE QUE ME ACEITA COMO SÓCIO”.

Somos o PARTIDÃO. Nossa bandeira reflete 90 anos de luta popular ao lado da classe trabalhadora.
Temos idéias e princípios e são esses que levaremos ao eleitorado e aos cidadãos de Juiz de Fora, ou em qualquer cidade brasileira onde estejamos presentes no pleito municipal.

Essas características são a nossa expressão política, têm a chancela, o nome de respeito ao cidadão e de preocupações básicas com o trabalhador e o ser humano.  



Fonte:http://pcbjuizdefora.blogspot.com.br/2012/07/os-candidatos-do-pcb.html
Leia mais...

Manifesto de Abertura da Convenção Municipal do PCB - Juiz de Fora

terça-feira, 26 de junho de 2012



Mesa: Camaradas Beto, Laerte e Kaizim
Camaradas, Companheiras e Companheiros, Amigas e Amigos.

O Partido Comunista Brasileiro - PCB - é parte da História do Brasil desde a segunda década do século passado.

Fundado em Niterói, em 25 de março de 1922, ao longo de muitos anos foi o instrumento de resistência e luta dos trabalhadores brasileiros, abrigando em seus quadros figuras do porte de Luís Carlos Prestes, Jorge Amado, Cândido Portinari, Emiliano Di Cavalcanti, Monteiro Lobato, Gregório Bezerra e outros de igual quilate.

As crises e dificuldades provocadas ao longo desses 90 anos de vida não nos afetaram na convicção marxista-leninista e tampouco calaram o Partido.

Aqui mesmo em Juiz de Fora fomos presença viva. Em 1946, antes do ato arbitrário do governo Dutra que colocou na ilegalidade o Partido, elegemos o operário da construção civil e secretário geral do Partido, Lindolfo Hill para a Câmara Municipal e na legenda do antigo PSB, o professor Irineu Guimarães.

As marcas nos postes ao longo da rua Batista de Oliveira, por muitos anos também, guardaram as balas da repressão contra as primeiras greves de trabalhadores na cidade e no País.

Vamos propor e discutir com a cidade, com os cidadãos, o ideal de uma CIDADE CAMARADA.

A que se constrói na participação popular, tanto quanto, buscar informar, formar e conscientizar da importância da cidade, nossa realidade imediata.


Construir o Poder Popular significa instituir a democracia participativa direta, de forma a que os trabalhadores e as comunidades proletárias possam experimentar mecanismos de participação e decisão política, através dos Conselhos Populares. Trata-se de um longo percurso, no qual os trabalhadores devem ir construindo no interior da velha ordem os elementos constitutivos e organizativos da futura ordem socialista. As lutas populares no âmbito do poder local colocam, cada vez mais, na ordem dia o protagonismo dos trabalhadores e das massas populares, que buscam criar meios institucionais para que seus interesses e necessidades sejam defendidos com independência e autonomia, não se prendendo aos limites da atual ordem institucional, mas inovando e criando novas formas de poder político, no sentido da democracia direta.

Vamos pensar Juiz de Fora, vamos mostrar a realidade brutal dos dias atuais em relação às nossas cidades. O perverso processo político, econômico e social imposto pelo capitalismo globalitarizado (globalizado pela força das armas) e buscar, em cada canto, na medida das nossas possibilidades e até impossibilidades, levar o ideal e a convicção do PCB - o PARTIDÃO - que um outro mundo é possível, que a resistência é fundamental e que a luta nos dias hoje é de sobrevivência da própria espécie, como vimos agora, aqui mesmo próximo de nossa cidade, na RIO + 20, na CÚPULA DOS POVOS e assistimos na resistência do povo paraguaio a um golpe de estado.
Não é possível humanizar o capitalismo, ele é cruel por sua própria natureza e não vai cair de podre.

Lutamos por uma nova ordem social e reafirmamos ser o marxismo a nova concepção de conhecimento, a nova concepção de história, a nova concepção política, a concepção de homens e mulheres inquietos que poderão construir uma sociedade viável, nunca perfeita, porque perfeição é ideal a procurar sempre. 

Estabeleçamos solidariedade, fraternidade e todos participando do trabalho social, da criação de riquezas sociais, com pertencimento de todos do produto final.

Não somos um partido eleitoreiro. Somos um partido revolucionário.

Sabemos perfeitamente que o sistema eleitoral burguês privilegia os partidos da ordem, com regras que tendem a restringir ao máximo o acesso dos partidos comprometidos com a classe trabalhadora à mídia, ao financiamento da campanha eleitoral e, portanto, à própria conquista de mandatos parlamentares.

Hoje, nos reunimos com o compromisso histórico de cumprir nossas tarefas de comunistas e apontar nossos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador.

É o PCB de pé, consciente de suas responsabilidades, consciente de seu papel em nossa Juiz de Fora e com a certeza que seremos capazes de cumpri-lo com sobras, pois ao revolucionário não falta nem a coragem, nem a determinação e muito menos o ideal, a chama que nos impele na busca do socialismo.

Sejam bem vindos.   


Fonte: http://pcbjuizdefora.blogspot.com.br/2012/06/manifesta-de-abertura-da-convencao.html
Leia mais...

Laerte Braga sai candidato pelo PCB - Tribuna de Minas

26 de Junho de 2012 - 21:46

Por Tribuna de Minas

Laerte: "oportunidade de  conscientizar população
Laerte: "oportunidade de conscientizar população'
Um projeto de conscientização, sem grandes ambições eleitorais. Com este pensamento, o braço juiz-forano do PCB lançou uma chapa pura para as eleições majoritárias deste ano. O jornalista Laerte Braga, 68 anos, será o candidato a prefeito do Partidão no pleito que acontece no próximo dia 7 de outubro. O professor Rubens Ragone foi o indicado como vice-prefeito na composição comunista. A legenda também figurará na corrida por uma das 19 cadeiras da Câmara, com a confirmação da candidatura do servidor público Luiz Carlos Torres (Kaizim). Os nomes foram anunciados durante convenção realizada nesta terça-feira (26)à noite, na sede do Sindicato dos Professores (Sinpro), no Centro.

"O PCB não é um partido eleitoreiro. É revolucionário. Temos conhecimento de todos os obstáculos que são enfrentados na cidade, no país e no mundo. Por isso, neste momento, o partido se volta para o processo eleitoral que é visto como uma oportunidade de informar e conscientizar a população da cidade, que é a realidade imediata de todo cidadão, de que o socialismo é a única alternativa para acabar com a barbárie instaurada pelo sistema capitalista", afirma o candidato a prefeito.

Quinto nome confirmado na disputa pela Prefeitura, Laerte deve ser a última novidade do processo eleitoral que já tem a presença confirmada do prefeito Custódio Mattos (PSDB, candidato à reeleição), do deputado estadual Bruno Siqueira (PMDB) e das professoras Margarida Salomão (PT) e Victória Mello (PSTU). Em seu histórico político, o candidato a prefeito pelo PCB destacou a disputa por uma vaga no Legislativo da cidade na década de 60, quando acabou terminando como suplente, e a militância constante em movimentos populares.

Fonte: http://www.tribunademinas.com.br/eleic-es-2012/laerte-braga-sai-candidato-pelo-pcb-1.1114634
Leia mais...

A CIDADE


quinta-feira, 14 de junho de 2012


O pensador Guy Debord, em um dos clássicos do pensamento contemporâneo – A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO, pag. 116, Ed. Contraponto, 2ª. Impressão, RJ) afirma textualmente que “a história universal nasceu nas cidades e atingiu a maioridade no momento da vitória decisiva da cidade sobre o campo”. E mais à frente afirma que “mas se a história da cidade é a história da liberdade, ela também foi a da tirania da administração estatal , que controla o campo e a própria cidade. Até agora a cidade só pode ser o terreno de batalha da liberdade histórica, e não o lugar em que essa liberdade se realizou. A cidade é o espaço da história que é ao mesmo tempo concentração do poder social, que torna possível a empreitada histórica, e consciência do passado”
O Estado capitalista tem a percepção completa dessa realidade.

As transformações ocorridas desde o fim do bipolarismo (União Soviética versus Estados Unidos) ao contrário das previsões não trouxeram nem paz e nem significou o fim de dilemas vividos pelo ser humano. A fome, as desigualdades, os cuidados devidos para com a saúde pública, a educação, pelo contrário.

A natureza perversa do capitalismo acirrou a competição, aprofundou as desigualdades, aumentou a fome, sucateou a saúde e a educação públicas, direitos fundamentais dos povos.

O que vemos hoje? O poder da cidade em mãos que submetem a realidade imediata de cada um aos interesses de um todo maior, totalitário, cruel e que por seus muitos braços (a repressão, a mídia) cria o espetáculo como forma de alienar e domesticar sentimentos e vontades de uma sociedade justa, onde as os seres humanos possam viver, conviver em bases dignas e humanas.

A cidade privatizada nos seus setores essenciais.

Vejamos o caso de Juiz de Fora. O abandono pelo atual governo dos programas sociais voltados para a criança, a população idosa, a população de rua, traz uma conseqüência imediata – o aumento da violência.

O fenômeno social das drogas é uma realidade presente em quase todos os cantos da cidade. Se existem políticas tímidas de combate ao tráfico de drogas, inexistem políticas públicas voltadas para a recuperação da imensa legião de viciados.

A Organização Mundial de Saúde afirma que a partir de 2020 a depressão será a segunda maior causa mortis em todo o mundo, atrás apenas das doenças cárdio vasculares.

O resgate da cidade como fator fundamental da história dos povos na construção de nações é decisivo.

Isso só acontecerá com o poder popular.

Com os trabalhadores decidindo cada passo e construindo a cidade nos moldes da liberdade plena da participação popular.

Não existe liberdade se a cidade pertencer a grupos políticos ou econômicos.

O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO pensa a cidade como a primeira realidade de cada um de nós e por isso mesmo enxerga a cidade como camarada.

Educação e saúde públicas que são deveres Estados com níveis de boa qualidade e comum a todos. Transportes coletivos acessíveis a trabalhadores, planejamento urbano que faça da cidade um centro de paz, de convivência harmoniosa, preservação do meio-ambiente, enfim, A CIDADE CAMARADA é a cidade de todos e todos através da participação popular.

É a alternativa que os comunistas do PCB propõem como debate para as eleições municipais deste ano. 

Sem preocupações eleitorais ou eleitoreiras, até porque um partido revolucionário, o PCB quer o debate. A participação.

Quer que a cidade retome seu princípio, o ponto de partida da história universal. 

E a cidade camarada é sua. A sua cidade. A cidade de todos.


Fonte: http://pcbjuizdefora.blogspot.com.br/2012/06/cidade.html
Leia mais...

ELEIÇÕES E DEMOCRACIA


O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRA (PCB) não enxerga eleições como o ápice do processo democrático. Nós comunistas entendemos que dentro do mundo capitalista as eleições são instrumentos para o debate, a discussão e a conscientização da classe trabalhadora. Hoje se torna difícil, com os nuances do capitalismo, cingir a classe trabalhadora como em anos passados – operários e camponeses. 

Trabalhadores são professores, são médicos de um serviço de saúde pública sucateado, são profissionais das mais diversas áreas que o jargão oficial chama de classe média, na presunção que a posse de um automóvel, de um apartamento ou casa apertados, possa ser o símbolo da realização pessoal.

Não.

O governo da Espanha vai receber 100 bilhões de euros para sanear os bancos em dificuldades. Governos em países democráticos têm sido assim, têm procedido assim. A Espanha é um exemplo, a Grécia e outro. A classe trabalhadora cada vez mais sem direitos legítimos e a chamada classe média em franco processo de extinção.

Se as cidades são a nossa realidade imediata é nas cidades que esse debate deve acontecer nas ocasiões propícias com maior dimensão e em todos os momentos para que possamos nos libertar desse círculo vicioso de exploradores e explorados. Os privilegiados que se beneficiam do “progresso” e os que são postos à margem, mas que ao vender sua força de trabalho ao capital, constroem esse “progresso”.

Só é progresso aquilo que é comum a todos e decidido por todos. Participação popular é o caminho desse progresso.

As eleições costumam trazer embutidas o clima passional forjado pelos que dominam – mídia, bancos e empresas que financiam campanha, latifúndio em seus interesses sórdidos. O que parece disputa ou crítica a idéias, a programas vira um amontoado de ataques pessoais. Quem os faz, via de regra, ou está subordinado aos interesses da classe dominante, ou na expectativa de um cargo qualquer num futuro governo. A passionalidade é apenas a forma estreita de enxergar o processo.

O PCB vai para as eleições municipais de Juiz de Fora e em muitas outras cidades com a preocupação de promover o debate das questões que dizem respeito à cidade e aos seus habitantes. 

Saúde pública, educação, transportes coletivos, lazer, urbanização, saneamento básico, todo o leque de problemas que afeta a cada um dos habitantes da cidade, na perspectiva de construir uma sólida organização popular capaz de participar ativamente do processo político.

Com isso, enfrentamos mídia conservadora e privada – financiada pela classe dominante –, o caráter meramente eleitoreiro da grande maioria dos partidos e relegamos a História a um plano secundário. Não existe futuro sem história e não se constrói uma cidade camarada, para todos e com todos, sem que todos participem para além do voto no dia da eleição.

Democracia é definida de forma clássica como “o governo do povo, pelo povo e para o povo”. 

O que o PCB quer é que seja o governo do povo, a partir das decisões pelo povo e voltado para o povo. Muito mais que um voto de quatro em quatro anos, num sistema viciado, em que as elites definem a vontade popular através da mídia, das notícias forjadas, ou dos fatos que ocultam, enquanto criam fantasmas em torno daqueles que ameaçam esse poder.

A crise do capitalismo diz respeito à cidade, a cada cidade, a cada habitante do planeta. Como num jogo de dominó, onde uma peça cai e leva outras, É o que estamos assistindo. Crise em países e suas cidades na União Européia, crise nos EUA que a mídia esconde, crise rondando os países da América Latina que se submetem a essa ordem econômica perversa e cruel e a cada uma das cidades, pois são as cidades que formam a nação.

Uma análise sobre o trabalho das câmaras municipais, sobre os governos que tem se sucedido, uma constatação pura e simples – o povo, o eleitor, o trabalhador, é mero peão nesse jogo.

O propósito do PCB e seus candidatos é debater, discutir, conscientizar e organizar para que possamos enfrentar os desafios do presente e do futuro, do contrário, com certeza, não teremos no futuro nada além de momentos sombrios e de trevas.

É só escutar a História. Conhecer a História. Entender a História.

Não nos movem ódios que transmitem interesses pessoais. Não somos financiados por grupos econômicos. 

Participação popular plena é a nossa meta principal. Não estamos atrás de alianças de interesses que convergem para esse jogo político que se mostra corrupto. Não compramos votos. 

Não lutamos em torno de nomes, mas de princípios e compromissos com o marxismo-lenismo.
Somos o PCB com 90 anos de história de um partido revolucionário.   


Fonte: http://pcbjuizdefora.blogspot.com.br/2012/06/eleicoes-e-democracia.html

Leia mais...